"Lobo monstruoso da mitologia nórdica, os deuses temiam-no pela sua força crescente e pelas profecias de que o lobo seria a sua destruição. Duas vezes, Fenris concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam"
Thursday, August 31, 2017
Kaley Cuoco e o Feminismo
K, por que viste tu notícias referentes à Kaley Cuoco?!
Não vi. Estava a ver fotos e cenas dela porque ela é podre de boa (ainda que tenha os olhos juntos, coisa que me incomoda mas que consigo ultrapassar no caso dela) e dei de caras com esta controvérsia.
Resumindo, terá acontecido isto:
Numa entrevista, foi-lhe perguntado se era feminista e ela respondeu parece mal se disser que não? Eu cozinho para o R cinco vezes por semana: faz-me sentir uma dona de casa e eu adoro isso. Eu sei que parece antiquado mas eu gosto da ideia de uma mulher cuidar do seu homem.
Isto parece normalíssimo, certo?
Ela (que é muito rica, ainda por cima) gosta de cozinhar para o marido e tomar conta dele; gosta do papel de mulher do lar.
Criticável?!
Muito!
A coisa correu tão mal que ela teve de vir apresentar um pedido público de desculpas.
Desculpa porquê?
Alguém se iria rebelar e ficar muito ofendido se fosse eu a dizer que cozinho 5 dias por semana (coisa que, de facto, faço)?!
Detesto este feminismo.
A Kaley em momento nenhum disse que era pressionada a fazer o que faz por um neandertal que a subjuga.
Nem sequer percebo onde está a polémica mas ela existiu.
O Mayweather x Mcgragor foi este fim-de-semana e como previ (não por ser um oráculo mas apenas por não ser parvo), o May venceu.
Por uma questão de honestidade, contudo, não posso deixar de dizer que não achei que o combate acabasse em KO mas acabou.
Há coisas engraçadas a referir, na minha opinião.
O May pode ser considerado para a conversa de melhor pugilista de sempre.
50 vitórias com não sei quantas defesas do título sem nunca ter sido, sequer, realmente abanado.
O May percebeu - e nós também - que estava demasiado velho para voltar para um combate com um pugilista que esteja, agora, no topo.
Como sempre aconteceu durante a carreira, o May é o mais esperto dos espertos quanto ao desporto conjugado com dinheiro diz respeito. Foi ele quem pagou há anos 750.000,00€ para o libertarem do contrato para passar a organizar os próprios combates, algo que ninguém tinha feito. Menos de um ano depois, ganhou 6.500.000,00€ num combate.
Eu não gosto, pessoalmente, do May mas não há como não admirar parcialmente o gajo.
O Mac não pode ser considerado para a conversa de melhor lutador de MMA de sempre; não pode agora e não me parece que possa vir a ser.
O Mac já levou demasiado na boca de gente de quem não podia levar na boca para entrar na discussão de GOAT (dois dos gajos que o rebentaram nem sei o nome). É certo que é absolutamente admirável a vitória sobre o Aldo e muito boa a que teve frente ao Alvarez...mas nada mais além disso.
...mas, como o May (gajo cuja postura abertamente copia) é muito esperto.
O Mac conseguiu convencer as pessoas que tinha hipótese e conseguiu, também, vender a ideia de que era o melhor lutador de MMA da actualidade.
Mais!
Esta foi uma conjugação de vontades em que o lucro era imenso e o risco mínimo.
O May ia lutar com um gajo que não tinha como o vencer;
O Mac ia lutar com um gajo que não o poderia embaraçar.
Reparem:
o May nunca fez nada que o pusesse em risco (a ele, ao record dele e ao dinheiro). É por isso que o May quase não apanhou na boca ao longo de 50 combates; o estilo de luta dele é cerebral e não ofensivo.
O Mac ia lutar, por isso, com um gajo defensivo - que se deu ao luxo de não o ser... - que não é particularmente forte e que, por isso, não o iria deixar inconsciente em 2 rounds.
...além disso, o May pesava 149lbs quando subiu ao ringue e o Mac 170lbs.
(nem isto disse nada aos idiotas: o Homem do Nenhum Risco aceitou lutar com um gajo 11lbs mais pesado e com luvas mais pequenas)
Mais!
Daqui a uns dias, vão combater o Triple G e o Canelo.
O Triple G e o Canelo pertencem mais ao peso do Mac (eles andam nos 160lbs mas chegam mais pesados ao ringue) e qualquer um deles tomba o Mac em menos de 3 rounds (se quisesse arriscar, diria no primeiro) e isto porque qualquer um deles é muito mais agressivo que o May...e por isso o Canelo foi derrotado pelo May...porque o May não corre riscos.
É garantido que o Mac não quer nenhum deles, por muito que barafuste (e já insultou os 2) e pode dizer que não enfrentará nenhum porque nenhum pagará o que o May pagou, o que é verdade.
Mas no fundo, no fundo...ele não quer ser rachado ao meio.
(para finalizar: o Mac ganhou 2 títulos no UFC e nunca defendeu nenhum.
Pode parecer que não gosto do Mac mas isso é só meia verdade.
Nada tenho contra quem entra no jogo só para ganhar dinheiro e, por isso, tenta ganhar o máximo com o mínimo risco mas já tenho alguma coisa contra quem se quer vender como desportista puro quando foge do mesmo risco)
Ontem, jantei com os Pais dEla que vieram de férias; férias essas que foram um tour por umas quantas cidades europeias.
Não tenho muito interesse pelas histórias de viagens das outras pessoas.
Ah, K...és uma besta... pareço ouvir de quem lê e a esses pergunto o seguinte: Quem tem interesse em ver vídeos caseiros não editados?! Ninguém, além dos próprios.
Para mim, uma e outra coisa são a mesma coisa.
É possível que as viagens dos outros me interessem mas é pouco comum.
Interessa-me gente que vai para lugares muito diferentes do meu e que vivem como vive (vá, aproximadamente chega) quem por lá anda;
Interessa-me gente que me sabe contar e enquadrar o interesse de uma determinada coisa que terá visto (K, nesta catedral foi enterrado o Czar X que foi assinado na Rua Y porque Z, por exemplo).
Normalmente, nenhuma destas duas coisas acontece.
A primeira porque a maioria procura resorts para tirar selfies na infinity pool;
A segunda porque a maioria não se interessa muito pelo enquadramento histórico ou cultural de onde vai.
Contarem-me que o edifício é lindo e que as pessoas são muito simpáticas! não me interessa para nada.
...havia, contudo, um assunto que me interessava mas que não quis trazer.
As pessoas em questão são, profissionalmente, um pedreiro e uma auxiliar de acção educativa (no meu tempo não se chamava isto).
Diz-nos a televisão e, eventualmente, quem nos rodeia - ainda que de forma pouco clara - que somos nós, os licenciados, quem viaja; somos nós, os licenciados, quem quer conhecer culturas diferentes; que somos nós, licenciados, quem tem capacidade para apreciar a história e compreender o intrincado Mundo das relações histórico-geográficas.
Conheço muitos e muitos gajos que têm cursos superiores e que, por isso, são superiores, que não têm uma ponta de curiosidade nos ossos. Podem dizer duas ou três polissílabos e, às vezes, nem isso.
A curiosidade e a vontade de aprender não dependem de instrução, é intrínseco.
Muitos de nós deveriam ter podido satisfazer a sua vontade com uma educação a que não puderam aceder.
Não queria ir para onde foram;
Não tenho particular interesse no que acharam interessante;
E nada disto interessa porque aprecio quem quer fazer e quem quer ir.
Isto é interessante.
Não toquei no assunto porquê?
Muitas das vezes estes meus interesses são mal entendidos.
Um amigo está a dar aulas de Yoga em que se pede aos participantes que dêem o que quiserem.
Há uns tempos, tive uma conversa sobre o resultado de optar por esta abordagem que foi muito interessante: o que pagarão as pessoas a quem não é pedido um preço pelo bem/serviço?
Então, perguntei-lhe quanto andava a dar aquela merda por cabeça.
O gajo, sem hesitar, abriu a caixinha onde tinham colocado o dinheiro e contou-o comigo.
Era óbvio que não me interessava quanto ele tinha recebido para saber quanto dinheiro ganhava. Este gajo é, provavelmente, o meu melhor amigo e entendeu a minha curiosidade.
...eu não posso perguntar uma coisa destas a qualquer pessoa,
Este caso não é diferente.
É difícil perguntar Tu, que és pedreiro, a que propósito tens ou ganhaste interesse em viajar?!.
Podem dizer-me que poderia formular a questão de outra maneira e tenho a certeza que o faria mas independentemente da formulação é muito provável que soasse da mesma maneira.
As pessoas são muito sensíveis...
K, sabias que o namorado da X é fã do Festival Eurovisão da Canção e vai ao espectáculo ao vivo.
Ontem, Ela contou-me que estiveram no escritório a comentar um artigo que terá sido publicado não sei onde sobre O Que Os Homens Não Fazem E Que Elas Gostariam Que Fizessem (não estou certo ser este o título mas era este o assunto).
Foi-me descrito que o que Elas Queriam Que Eles Fizessem é, apenas, boa educação.
Deixar passar primeiro nas portas e elevadores, carregar os pesos, deixá-las sentarem-se à mesa primeiro e por aí fora.
Ela disse eu tenho isso tudo e mais que isso (porque havia coisas que não constariam da lista mas que são na mesma esteira: boa educação) e uma das gajas comentou que isso é abichanado. Não estou certo se o comentário partiu antes ou depois de Ela ter dito que eu faço estas coisas mas, para o efeito, é a mesma merda.
Isto entristece-me mas, ao mesmo tempo, facilita-me muito a vida.
Por um lado, é triste que Eles não sejam educados e se necessite de uma lista;
Por outro lado, todas essas coisas que me saem naturalmente são tidas como espectaculares e eu gosto muito de ser espectacular e gosto ainda mais quando isso não me requer nenhum esforço.
Mas voltemos ao abichanado.
Eu sei, de vista, quem foi a gaja que comentou isto e, em boa verdade, não tenho má ideia dela ainda que não a conheça de facto...mas vê-la é suficiente para muita coisa.
Por que acha ela que isto de ser-se educado é abichanado?
Porque quem faz todas estas coisas não a vai, depois, foder contra uma parede;
Porque, quem faz todas estas coisas coisas vai, quando vê um filme cheio de sentimentos, começar a solução de tanto chorar;
Porque, quem faz todas estas coisas vai tentar conciliar-se, em paz, com quem a apalpa num Bar.
Ela achará isto porque pensa que educação é o mesmo que mansidão.
Não concebe um Mundo em que pode ser bem tratada e, depois, fodida.
Não sabe que uma Mulher merece ser respeitada e admirada sem que isso tenha de ser feito por um gajo que prefere entrançar cabelos a ver futebol.
É triste para ela.
Se um dia viesse a ter uma filha, ela saberia, desde miúda, que as coisas não são assim.
....e porque já a vi.
Tenho muitas dúvidas que esta gaja tenha a mesma percepção de bichanice para com os gajos que adoram o ginásio e que se rapam todos.
Para ela, roupas 3 números abaixo para realçar um incipiente e inútil bicep são perfeitamente hetero e de macho!
Não, a essa hora não posso porque tenho manicure deve ser fácil de entender porque...bem...
Acho que Ela não lhe explicou estas coisas.
Fez bem. Não vale a pena perder tempo.
Eu gosto muito de Mulheres e, por isso, trato-as com um respeito que não dispenso aos Homens.
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E de volta a um outro assunto que muito me agrada e que se relaciona com este:
As Mulheres tendem a gostar de mim e a querer agradar-me.
Não estou a falar de Mulheres que quero comer ou que me querem comer. Eu gosto de todas as Mulheres e trato-as bem independentemente da faixa etária ou do número de kilos que transportam nas pernas.
...e elas percebem isso.
MAS há uma diferença na forma como gostam de mim e como me querem agradar quando comparadas com os amigos homossexuais ou mesmo hetero que não são como eu: elas gostam e sentem Homem quando estão comigo e, quando expostas, é-lhes esquisito eu fazer todas as coisas educadas e não haver um grama de bichice em mim.
A Mãe dela, na terceira (acho) vez que me viu eu tinha feito a barba e achou por bem fazer-me festas na cara.
Eu não tenho ar de quem gosta de ser afagado;
A Mãe dela não tem ar de quem anda a afagar gente e muito menos gente que conhece mal.
Nem tudo, K. Estou com um problema grave e, se calhar, vou precisar da tua ajuda. Quando posso falar contigo?
- Fora de expediente, em qualquer altura. É só dizeres.
E quando é isso?
- À hora do almoço ou depois das 18. Em que dia quiseres.
À hora do almoço não dá jeito porque vou almoçar com a tua X.
- Ok. Mas qual é o problema?
Pá...Bati com o carro da empresa duas vezes nos últimos seis meses e, este fim-de-semana, quando cheguei ao carro alguém me tinha metido a frente dentro. É complicado. Então, acho que vou precisar de 1.500,00€.
- Ok.
Não te faz falta?
- 1.500,00€ é muito dinheiro para toda a gente, acho. Mas, pelos vistos, precisas mais deles do que eu, por isso, pode ser.
É para te pagar! Estou a ver outras hipóteses mas, contigo, estou mais à vontade.
- Ok. Quando quiseres, diz alguma coisa.
...K, isto é muito sigiloso. Não queria que a tua Y nem o teu I saibam.
- Quando quiseres, diz-me alguma coisa.
Odeio que me atirem areia para os olhos e, normalmente, não pactuo com essas merdas mas há sempre excepções.
A única coisa que posso fazer com mentirosos é mandá-los foder e não fazer mais perguntas. A cada mentira, a merda só vai piorar e a única coisa que se vai ouvir são mentiras.
Como é bom de ver, reduzi a minha disponibilidade ao horário fora de expediente; coisa que nunca faria em outras circunstâncias porque caguei no horário de expediente;
Como se repara, além de qual é o problema não perguntei mais nada. A informação foi-me sendo transmitida sem que perguntasse nada e não pergunto nada quando não vou confiar na resposta;
Como se constata, não coloquei nenhuma questão quanto ao reembolso do dinheiro. Mais contacto custa-me muito mais do que o dinheiro.
Quanto ao dinheiro, perceba-se o seguinte:
Eu detesto emprestar dinheiro porque eu detesto dinheiro.
O meu problema (e é um problema) com dinheiro é que ligo, directamente, a quantidade de dinheiro que tenho com a amplitude da minha liberdade e porque dou um enorme valor à minha liberdade tendo a não gastar dinheiro em coisas que apesar de mais tangíveis me são muito menos preciosas.
Então,
gente que me pede dinheiro emprestado porque quer jantar fora mais vezes ou gastar em putas ou comprar um carro ou seja o que for não tem muita sorte...e quase toda a gente que precisa de dinheiro emprestado é porque gasta onde não deve (anos e anos de experiência adquirida junto de pessoas que não têm muito dinheiro e que, ainda assim, o gastam em merdas).
É uma imensa parvoíce, para mim, emprestar dinheiro que me custa (mais ou menos) a ter para que outros usufruam da minha psicose em favor de bens e cenas que não considero importantes.
Ah, K, mas não és tu quem decide o que é importante! e a esta afirmação respondo com Se é com o meu dinheiro, não decido o caralho!!
Para que queiram decidir pelos vossos valores - como eu faço! - não fodam com a piça dos outros.
Sempre que emprestei/dei (dei muito mais vezes do que emprestei) dinheiro nunca perguntei para o que servia.
As únicas pessoas a quem emprestei/dei/ofereci dinheiro são pessoas em quem confio.
Não são pessoas em quem confio que me pagarão de volta - como disse, tenho mais facilidade em dar - mas pessoas em cujo discernimento confio; são pessoas que conheço e cuja vida não me é misteriosa; são pessoas que precisam ou precisaram para alguma coisa importante e, mais que isso, não tiveram necessidade de dinheiro porque foderam o delas em merda.
Então, por que acedi?
Há muitas razões para isso mas a principal é que, como disse, fica-me mais barato não fazer perguntas e nem recusar porque isso reduz a conversa.
Espero ardentemente - mas sem qualquer fundamento para achar que assim será - que me seja mandado o número da conta para fazer a transferência e pronto! Infelizmente, acho que ainda vou ter de papar mais uns minutos de histórias que não me interessam e mentiras que me irritam.
O Trump foi intensamente massacrado por não se ter dignado a condenar, de forma veemente e conclusiva, os KKK e os Nazis (não sei por que se lhes chama neo) pelos problemas causados em Charlottsville; problemas aqui quer dizer atropelar muitos e matar alguns que foi o que realmente aconteceu.
O que disse, então, o Trump?
Parafraseando: não há aqui inocentes. Repugno o que aconteceu mas a culpa é de ambos os lados.
Por ambos os lados poderemos entender os de extrema-direita e todos os outros mas, segundo me parece, o que ele queria dizer era os da extrema-direita e os liberais.
Os outros queriam que fosse retirada uma estátua de um General dos Confederados;
Os da extrema direita não pretendiam aceitar que fosse retirada.
- neste ponto, estou tentado em dizer quem era o General e por que queriam que ele de lá saísse e a referir a comparação que o Trump fez entre o Lee e Washington mas não o vou fazer -
O bom-senso diz-nos que quando um não quer, dois não fazem e, por esse lado, o Trump não está, necessariamente, errado;
Poderia dizer - por assim entender - que estes guerreiros pela justiça social são umas bestas e, por isso, os Nazis não estariam sozinhos na imbecilidade;
Não me deixa em polvorosa tentar ver as nuances envolvidas e, inclusive, a ideia que muito me irrita de querer fazer uma história revisionista.
Os problemas são estes:
O Argumento do Trump não é Sofisticado.
Não interessa ao Trump o que se faz ou diz desde que se apoie o que ELE pensa ou diz.
Isto é patológico mas é assim.
Os idiotas que andavam de suásticas disseram - pelo menos os poucos que ouvi - que estavam a lutar para implementar as ideias do Trump. Os idiotas que andavam de suásticas, depois da primeira reacção do Trump, vieram para as redes sociais (ADORO AS REDES SOCIAIS) regozijarem-se por não terem sido abertamente condenados pelo Presidente (li um ele ama-nos a todos).
Eu até admitiria que o Trump viesse dizer que a culpa é de ambos os lados se do outro lado estivessem comunistas porque muito pouco separa uns dos outros...mas não estavam e ele sabia que não estavam.
Para piorar este horrível lamaçal, o genro do Trump (o Rei Sol da Administração) não só é judeu. O genro é judeu ortodoxo. Não só o genro é judeu ortodoxo como, ele e a família, contribuem financeiramente para os colonatos israelitas.
É a puta da loucura, não é?
Adoro, ainda com mais intensidade, esta idade de pós-verdade que as redes sociais.
As ideias não enchem a barriga mas quando vemos onde nos leva a completa ausência de ideologia...
Não Estou Certo que o Trump Não Seja Racista.
Todas as evidências parecem indicar que o é: chama traficantes e violadores a quem vem de fora e abraça - ao não repudiar - o apoio de todo o grupo racista que lhe pisque o olho.
Pior: restarão poucas dúvidas que o Steve Banon seja qualquer coisa próximo do Nazi.
.....mas a realidade pode ser pior.
Como disse, não acho que o Trump seja coisa nenhuma que não um gajo imensamente complexado que gosta de quem gosta dele ou que gosta de quem diz que gosta dele.
Já o ouvi dizer isso mesmo: se disserem coisas boas sobre mim, digo coisas boas sobre essa pessoa.
Gengis Khan ou Mandela? Indiferente.
Idi Amin ou Malala? Sa foda.
Por que é pior?
Pá... é pior da mesma maneira que foi pior quando os militares tomaram conta dos morros no Rio de Janeiro.
Quando os morros foram tomados os bandidos foram para o asfalto, pelo que a zona de criminalidade circunscrita acabou nessa altura. Antes - e agora, novamente - era mais ou menos fácil andar seguro porque se sabia para onde não ir mas quando se disseminou...
Veja o exemplo da forma como foi tratada a ameaça da Coreia do Norte.
Os Norte Coreanos que nem uma puta de uma fisga de longo alcance conseguem fazer ameaçam os EUA e o Trump em vez de encolher os ombros, da mesma forma que um elefante encolhe os ombros a uma formiga, respondeu à ameaça dando à Coreia do Norte uma importância que ela não tem.
Para ilustrar:
Percebem?!
O quão pequena será a pila do Trump?
(ainda estou com vontade de cascar nos idiotas dos Nazis americanos porque é impossível - ok, excluindo, talvez, o Brasil - gente menos pura etnicamente mas estes camelos, por motivos impossíveis de perceber, pensam que o Hitler os pouparia.
Qual o tamanho da estupidez? É impossível determinar)
A maioria de nós tem vontade de se enturmar e, julgo que também a maioria, apenas quer fazer parte de um grupo e sentir-se confortável.
Quando se está num meio pseudo-intelectual (licenciados e Drs. e merdas do tipo), há a tendência para o fazer com base em coisas especiais que não são do conhecimento geral (o facto de conhecermos dois camelos que batem num tambor e que são de Timbuktu faz o pessoal sentir-se cosmopolita e desenvolvido).
Por aqui aconteceu menos isso mas, infelizmente, o tema escolhido foi música.
Porque estamos numa era em que conhecer a superfície parece suficiente, quando se arranha a crosta e se afunda uns milímetros parece que estamos em descoberta mas, felizmente, ainda há gente que cava trincheiras.
Em música eu cavo trincheiras. Na verdade, cavo trincheiras em tudo o que me interessa.
Foi-me, então, falado do quão espectacular é uma determinada cena um bocado obscura mas era, para mim, bem clara porque é comercial.
Quando os assuntos me interessam, tendo a responder.
Quando respondo, por norma faço-o meramente para trocar impressões e mostrar cenas que me interessam;
Quando respondo, de vez em quando faço-o para esfregar na cara de gente que se julga conhecedora que mais não é do que um bocadinho mais do que uma anémona.
Neste caso, fi-lo só para mostrar cenas que me interessam e estou, até, em crer que foi entendido desta maneira mas o que aconteceu é que o assunto não foi mais tocado.
Ela percebeu que estava fora de pé e em vez de aprender a nadar preferiu voltar para terra firme.
Não levo a mal nem penso menos dela.
É só engraçado.
Pessoa II
Ontem conheci um gajo que do tipo que não me agrada.
Gente que fala muito aprende pouco e gente que se acha o maior pode estar certo ou errado ao ver-se dessa maneira mas a minha experiência pessoal é que só nos achamos incríveis quando não temos conhecimento do que o incrível é de facto.
Então,
este gajo falou de coisas interessantes mas em relação às quais percebe menos do que eu.
A maioria dos assuntos tocados, contudo, não me eram particularmente queridos, pelo que deixei o bonas julgar estar a iluminar a mesa com todas as palavras que ia soltando (fiquei orgulhoso de mim mesmo!).
Depois caiu no erro de andar demasiado para a frente porque foi apanhado numa curva.
Que curva?
Bem... nem o fiz por maldade (meia hora depois faria mas, como Popper, se soubesse o que não sabia já o saberia). Apenas teci um comentário contrário ao que o idiota dizia.
Talvez por se sentir diminuído - se não se sentiu, devia ter-se sentido - disse qualquer coisas como:
Oh C, não te imaginava assim com uma besta!
Isto não me caiu bem mas também não me caiu mal. O discurso usava este tipo de coloquialismos e, verdade seja dita, ser uma besta não me desagrada.
Algum tempo depois, quando revelava ser um paneleirote quando viajava (eu era para ter ido para o lugar X mas, lá, os gajos são os ciganos do País) respondi-lhe que era cauteloso mas que não me coibia de ir para lugar nenhum. Já estive em lugares supostamente perigosos e nunca lhes senti o perigo.
Foi então que:
Mas sozinho é uma coisa. Um gajo pode levar uns sopapos mas aguenta-se (não comentei que quem diz levar uns sopapos não sabe o que é apanhar na tromba). Quando se vai com a mulher, é diferente.
A mulher riu-se e eu respondi:
- Mais ou menos. Sabes, apesar de ser surpreendente a C estar com uma besta, isso tem as suas vantagens. As pessoas com juízo tendem a não querer chatear-me tanto no estrangeiro como no meu País como em restaurantes.
Isto não foi dito com agressividade porque não quis tornar a coisa pesada e preferi ver se o homem dos sopapos se iria refrear ao ver-me os dentes.
Refreou-se. A coisa acalmou.
Eu não dou sopapos e também não paro perante a eventualidade de sopapos.
Não tenho muita vontade de encontrar este gajo mais vezes porque - cheira-me - se a plateia for maior ele vai-se agigantar e eu serei menos complacente.
1 e 2: Casal que teve uma filha há pouco tempo e, por isso, entende como muito interessante tudo que envolve a criança (está melhor que em tempos passados mas ainda não resolvido);
2: Gajo que tentou a mesma puta da mesma piada durante uma hora consecutiva na esperança que, por magia, ela passasse a funcionar;
3: Gorda com voz demasiado estridente e demasiado querida com toda a gente e a quem o Pai ligou 7 vezes durante o jantar. Não tendo o telefonema sido atendido, o Pai passou a ligar às outras pessoas que estavam à mesa;
4: Maneta com um toque de alcoólico que para compensar a deficiência exagera na vontade de demonstrar que o defeito não o incomoda;
5: Metrossexual (e chega!).
Não desgosto de nenhuma destas pessoas.
São gajos e gajas porreiras e simpáticas.
O facto de serem aquilo que descrevi não os torna apenas naquilo que descrevi.
Sou muitas vezes incompreendido quando teço comentários sobre pessoas. Comentários que, na minha óptica, apenas os descrevem e são objectivos; nada têm de valorização ou caracterização da personalidade ou da pessoa como um todo.
Não é porque gosto de alguém que ela deixa de ser parva. Gosto de uma pessoa parva. É só isso.
Não há muita coisa que me incomode no comportamento das pessoas. Não espero muito delas.
Alguém fica desapontado quando um cão ladra? Pode incomodar mas ficar desapontado quando um cão se comporta como um cão é estúpido.
...infelizmente, em casos muito particulares, não sei se fico desapontado mas não encontro melhor palavra para descrever a coisa. E o meu desapontamento transforma-se, muito rapidamente, em raiva.
A maioria das vezes, a raiva passa-me mas na maioria das vezes para se transformar em indiferença.
Umas poucas vezes, dura mais tempo e dá em ressentimento. É muito mas muito raro eu ficar ressentido mas já deve ter acontecido...e, por não ter presente, deve, também, ter passado.
Quanto à indiferença, essa não tenho ideia de ter passado quando me encontra.
Deixa-me muito em estado de bala quando as pessoas porreiras pagam por serem porreiras.
Não é esquisito por ser tão comum mas a essa merda não me habituo.
Agrada-me captar um determinado momento que tenta contar o movimento que o precedeu e o que se seguirá e gosto, particularmente, do que é dito sem que se use a codificação em palavras a que estamos habituados.
Acho sempre que se diz mais quando não se fala porque as palavras são racionalizações do que queremos transmitir e isso é sempre menos seguro quanto à verdade; quer porque não se consegue traduzir quer porque se pode, conscientemente, dizer outra coisa que não a realidade.
Curiosamente, não tinha (agora, vou tendo) muitas fotografias minhas.
Poder-se-ia pensar que é uma questão de não apreciar ver-me mas não é o caso. Nunca vi um espelho que não considerasse meu amigo;
Poder-se-ia pensar que é porque prefiro não dizer o que não quero. Pode ser;
Poder-se-ia pensar que não me acho suficientemente interessante para andar por aí impresso em papel ou reproduzido em pixel. E é.
Por ser como sou, não me apetecia ter uma máquina fotográfica decente porque tenho pouca inclinação para o suficiente.
E, também em resultado da minha personalidade, custa-me gastar uma batelada de dinheiro em mim.
....o que descrevi não mudou mas mudaram o cenário por mim.
II
Como disse, agora tenho mais fotografias que me envolvem e isso não resultou de um impulso meu mas também não me incomoda.
De entre todas as fotos que tenho agora - a maioria, com Ela - a que me lembro sempre que penso nelas é uma que tirei eu em que se me vê da barriga para baixo e Ela está na ponta da cama, meio de costas, com a mão em cima do meu pé.
Podemos dizer muitas coisas uns aos outros mas o facto de precisarmos de ter contacto - mesmo que uma mão em cima do pé que não está a fazer nada além de se encontrar pousada - evita as palavras e, com atenção, diz outras coisas ou as coisas que mais interessam.
III
Agora, recebi uma máquina avançada (demasiado avançada para o que consigo fazer mas é isso que quero e isso que gosto. Não faria sentido ser o material a seguir-me.) e excluindo o desconforto que me causa tê-la recebido...
Vamos pedir opinião para saber o que aconselham.
- Não, não, não...
...e passei um bom par de horas a perceber o que eram coisas como ISO e Diafragma e a ver testes às concorrentes e analisar o que queria mais e o que queria menos. Além disso, estas duas horas vieram depois de muitas outras.
Eu sabia que queria uma DLSR e só para saber isso demorou bastante tempo.
Sou obcecado.
Não é fixe mas tem algumas vantagens.
Mas a verdade que ouvi e que já conhecia é esta: um dos gajos (o que fez a review que preferi) disse qualquer coisa como: Amigos: tudo isto de que vos falei é importante e a qualidade do material também o é mas, feitas as contas, o meus importante é o fotógrafo.
E isto é óbvio.
Naturalmente, eu como todas pessoas do Mundo, acham que têm talento para algum tipo de arte mas, contrariamente à maioria das pessoas do Mundo, tendo a pensar que estou errado.
No caso da Fotografia, há dois motivos que me dizem que posso fazer alguma coisa decente:
1. Tenho um imenso interesse em olhar e ter atenção às coisas e menos para falar;
2. Tenho muito interesse em fazer muitas vezes a mesma coisa até que apareça o que quero que apareça.
"Se o PCP Ocupasse o Poder Não Íamos Passar a Ditadura!"
Ontem saí do escritório quentinho com umas idiotices e, quando passei a porta do prédio, ouvi uma conversa que envolvia, pelo menos, um mentecapto.
A primeira frase que ouvi é a que serve de título ao post...mas o mesmo gajo continuou:
E sabes porque é que não podia passar a haver uma ditadura?
- Porquê?
Porque temos uma Constituição!!
Pá...esta merda fez-me ferver o sangue que já vinha quente.
Como pode um idiota achar que uma Constituição pode fazer alguma coisa?! A Constituição é defendida pelo poder, pelo que a Constituição é o que o poder quer que ela seja.
O Ditador escreve a Constituição;
O Ditador caga na Constituição.
Este mentecapto que, suponho, achará o Comunismo cool, não se deu ao trabalho de pensar - sob pena de se aleijar, suponho - que quando estávamos na ditadura fascista de Salazar havia Constituição!
Quererá este idiota dizer que por haver uma Constituição em vigor no antigo regime não se tratava de Ditadura?!
Não, não quererá.
Quererá ser burro e gostar.
Não percebe este idiota - e outros como ele - que quando o PCP e o BE enchem a boca com a Constituição ou com a Democracia estão, apenas, a parasitar uma coisa e outra; estão a parasitar uma coisa e outra que lhes é, na essência, repugnante mas que na prática lhes dá jeito.
Mas o gajo é ignorante e não percebe isto!
Saberá o asno que em regimes Comunistas não há mais partidos?! Saberá o asno onde é a China ou a Coreia do Norte?!
Saberá este bloco de madeira que quando os Comunistas puderam cancelaram o direito à greve em PORTUGAL?!
Não sabe uma coisa nem outra. Não sabe merda nenhuma.
A única coisa que terá são ouvidos porque esta esterqueira que lhe saiu pela boca ouviu-a num qualquer programa de televisão que acha fofo ser Comunista.
Ainda parei um segundo e olhei para trás.
Depois, porque estou a ficar uma pessoa crescida, segui a minha vida.
....e depois, entrei no carro e contei esta merda e ela riu-se:
- De que te ris?!
O gajo teve sorte de não ter uma conversa dessas contigo.
- Ah pois teve. Nem era bom!
Gente desta devia passar férias no Gulag e, quando por lá, ler a Constituição.
Trabalho administrativo deixa-me em estado de raiva latente. Não o considero menor; não o considero ridículo mas não foi para isso que estudei nem tenho características que me facilitem tarefas de fine tunning.
Pensar que preencho tabelinhas e que ando a verificar merdas é um sonho de uma noite de Verão.
Faço as que compreendo; não faço as que compreendo e se forem muitas as que compreendo dá-se que não as faço também.
